07/04/2011

Adiado próximo encontro do Ishtar Rio de Janeiro!

Pessoal,

Gostaríamos de informá-las que infelizmente não teremos Ishtar neste domingo (10/04) e que vamos transferir o encontra quinzenal para o próximo domingo, dia 17/04.
A Ingrid já está de licença e eu (Maíra) estarei de mudança neste final de semana.
O último encontro sobre Fisiologia do Parto (dia 27/03) foi excelente! Desculpem-nos pela falta de atualização no blog, mas já estamos de casa arrumada. Estiveram presentes Talita (trazendo sua Isabel), Zilda e seus pequenos, Regina, Clarissa, Ana Paula (em sua primeira participação no grupo), Nydia, Carol e Aurora, além de mim (Maíra), Ingrid super grávida, Ana e os maridos.


No próximo, discutiremos o tema "Gestação, Parto e o Relógio: os tempos da gestação e do parto" e vamos conversar sobre pré-termo, termo, pós-data, pós-termo, indução, tempo de trabalho de parto, tempo de indução, tempo de bolsa rota, tempo de expulsivo.
Na quinta-feira, dia 14, enviaremos os convites, mas já preparem as perguntas e os cronômetros!

Para esquentar a discussão, um trecho traduzido do blog Midwife Thinking (http://midwifethinking.com/2010/08/18/the-effective-labour-contraction/) sobre os prazos do parto/nascimento:

"Uma lição rápida de história
A ideia de que o parto/nascimento deve ser eficiente tem suas raízes no século 17, quando os homens passaram a utilizar a ciência para redefinir o parto. O corpo foi conceituado como uma máquina e o parto tornou-se um processo com estágios, medidas, cronogramas, mecanismos etc. Isso ainda se reflete em livros texto, conhecimentos e práticas.

O legado da curva de Friedman

Na década de 50, Friedman criou um gráfico do trabalho de parto baseado em sua pesquisa com 100 mulheres. Estas mulheres foram submetidas a exames retais a cada hora durante o trabalho de parto. Pode-se, aparentemente, sentir o colo do útero através do reto ainda que eu nunca tenha tentado isso. O gráfico final é a base para a avaliação moderna do progresso do trabalho de parto. No entanto, existem variações nas políticas hospitalares sobre o que é "progresso adequado". Por exemplo, um colo pode dilatar-se 0,5 cm por hora em um hospital e ser adequado, enquanto que, em outro, ele deve dilatar 1 cm por hora para que seja considerado adequado. Eu poderia escrever um post inteiro (e talvez o faça no futuro) sobre a ridícula noção de que você pode aplicar um gráfico a algo tão complexo e único quanto uma mulher parindo. No entanto, eu acredito que a evidência fala por si só. Mais da metade das mulheres que passam por um trabalho de parto na Austrália tem o seu trabalho de parto acelerado ou induzido. Do que se conclui que progresso inadequado é a norma... ou que nossa definição de processo adequado é que está errada."

Beijos,
Maíra, Ana e Ingrid!

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